Curar o passado: Resignifique os acontecimentos traumáticos numa história capacitadora
Desenvolvimento Pessoal 22/09/2016

Curar o passado: Ressignifique os acontecimentos traumáticos numa história capacitadora

Miguel Lucas Publicado por Miguel Lucas

O passado é talvez aquilo que mais nos pesa, não só porque nos acontecem coisas das quais gostaríamos de esquecer, ou não ter vivido, mas também porque transportamos connosco, o arrependimento, vergonha e sentimento de culpa de coisas das quais não nos orgulhamos. Gravamos na nossa mente e igualmente no nosso corpo as experiências que nos incapacitam, guardamos as memórias dos acontecimentos e do impacto emocional que tiveram, e sempre que uma situação idêntica nos transporta para os cenários passados, voltamos a reviver os mesmos pensamentos e sentimentos, reforçando ainda mais tudo aquilo que nos manda para baixo.

Alguns acontecimentos podem mesmo condicionar de forma negativa toda uma vida. Não só porque podem derrubar de forma arrebatadora a pessoa que passou pela situação, alterando o que pensa acerca do mundo, de si e dos outros, mas principalmente porque pode ficar num estado de ressentimento exagerado, olhando para tudo e para todos quase sempre de uma forma hostil, e num estado de proteção, em modo de sobrevivência.

Na altura em que os acontecimentos indesejados ocorrem, na grande maioria das vezes, ficamos com uma ideia acerca do que nos aconteceu e do quanto isso nos afeta, ou pode vir a afetar no futuro. Essa história que compomos de acordo com a nossa experiência de vida, crenças e modo de pensar, joga um papel tremendamente importante acerca da forma como isso nos vai afetar daí em diante.

“Um homem é sempre um contador de histórias. Ele vê tudo que lhe acontece através delas. E, ele tenta viver a sua vida, como se estivesse contando uma história.” – Jean Paul Sartre

“Quem é que eu vou ser nesta história? Em que é que eu realmente acredito, o que realmente dou valor, e quanto vale a pena lutar por mim?”

historias passado

Somos todos contadores de histórias

De acordo com António Damásio, o nosso corpo está cartografado no nosso cérebro, o que quer dizer que a um nível subconsciente grande parte das alterações fisiológicas que ocorrem no nosso organismo são lidas pelo nosso cérebro, e este constrói uma representação mental do que está a acontecer. As alterações fisiológicas (por exemplo, emoções e sentimentos) são acionados pela nossa percepção do ambiente ou pelos nossos pensamentos. O que o nosso cérebro observa e regista que está a acontecer no corpo, é contado na forma de uma história (pensamentos) que são criados na nossa mente.

Quando estes pensamentos surgem na mente, nós tomamos consciência deles, e nesse momento construímos a nossa história. A história é baseada na experiência externa que registamos na nossa memória (fatos sobre o acontecimento) e ao mesmo tempo o nosso cérebro emocional (sistema límbico) faz-nos sentir uma emoção, é esta emoção que sentimos no corpo que nos deixa uma forte “impressão” associando na nossa memória os fatos e as emoções vividas nesse exato momento. Formamos uma memória emocional, que mais tarde conseguimos descrever por palavras, constituindo e construindo a nossa história dos acontecimentos.

“O cérebro é um espetador forçado do espetáculo do corpo.” – António Damásio

António Damásio, em “O Erro de Descartes” diz: “É-me muito difícil, se não impossível, pensar que espécie de emoção de medo restaria se não se verificasse a sensação de aceleração do ritmo cardíaco, de respiração suspensa, de tremura dos lábios e pernas enfraquecidas, de pele arrepiada e de aperto no estômago. Poderá alguém imaginar o estado de raiva e não ver o peito em ebulição, o rosto congestionado, as narinas dilatadas, os dentes cerrados e o impulso para a ação vigorosa, mas, ao invés, músculos flácidos, respiração calma e um rosto plácido?

Mas o mesmo é válido para o nosso  meio ambiente. De certa forma, aquilo que nos rodeia também está cartografado no nosso cérebro. Nós temos milhões de células nervosas, a que chamamos neurónios, que se organizam em redes neuronais especializadas, que por sua vez permitem interpretar o que acontece no nosso meio externo.

A estrutura mental positiva ou negativa que vamos edificando pela força do hábito, pelas interpretações que vamos fazendo, pela forma de pensar que vamos instituindo acerca das coisas, uma e outra vez, pela forma como vamos enraizando algumas crenças e como estas vão criando e reforçando as redes neuronais é que nos fazem pensar de uma determinada forma. Tudo isto vai alterando a nossa estrutura cerebral, para que de forma antecipada nos prepare para processarmos estímulos idênticos aos que temos vindo a receber.

A forma como vamos pensando acerca da nossa história (daquilo que vamos fazendo e que nos vai acontecendo) vai alterando e enraizando o nosso mapa mental do mundo e igualmente da ideia que temos acerca de nós mesmos. Se aquilo que vivemos, e a forma como olhamos o mundo é depreciativo, traumático, angustiante, frustrante, depressivo e negativo, ambas as cartografias do nosso cérebro (interna do corpo e externa do meio ambiente)  trabalham em uníssono, contando e sentido a mesma história.

Uma história que fica entranhada no corpo e no cérebro, na forma de uma memória. Se no momento presente nos formos movimentando por essa memória do passado, pela nossa história, e esta for incapacitante, iremos recorrentemente viver num estado idêntico aos acontecimentos desagradáveis e negativos que provocaram mal-estar, infelicidade e tristeza. Assim se constrói uma história baseada num ressentimento, assim se vive uma vida de ressentimento, imposta pela força do hábito.

Se não está contente com a sua história, ou pretende viver de hoje para o futuro de forma diferente, mais capacitadora e positiva, leia: Mude a sua história, se está insatisfeito, faça algo de diferente.

A seu favor ou contra si

E você, qual o seu ponto de vista acerca da sua história e das muitas coisas que lhe acontecem? Mesmo uma curta história acerca de algo engraçado que lhe possa ter acontecido hoje, revela o papel que você escolhe ter na sua vida, os valores que a suportam, e a maneira que lida com a adversidade. É a ideia que constrói da sua vida a partir de um ponto de vista na primeira pessoa, que vai construindo a noção que tem de si mesmo. Esta é a história que você prefere contar acerca de si mesmo.

Mas, o problema é que nem todas as histórias pessoais são as mesmas em termos de promoção do nosso bem-estar, no sentido de conduzir-nos do ponto A ao B na nossa vida, e fazendo isso de uma maneira que descreve a nossa perseverança, aprendizado, resistência e crescimento. Algumas das nossas histórias preferidas limitam o desenvolvimento de uma fase da vida para outra e, assim, mantêm-nos presos a um certo ponto de vista no nosso cronograma de vida. Algumas histórias que contamos a nós mesmo podem-nos restringir, ao invés de abrir possibilidades para novas formas de ser, mais adequadas, funcionais e vantajosas.

A forma como olhamos para os acontecimentos na nossa vida, a forma como os avaliamos e o impacto emocional que têm, contribui em larga escala para a tomada de decisão que fazemos e nas estratégias que utilizamos para lidar com a situação. A posição que tomamos, de vítima ou de resiliência, deprimida ou esperançosa, frustrada ou de aceitação, irá contribuir para vivermos à sombra dos acontecimentos, ou ao invés, resignificar o que sucedeu emergindo sentimentos de coragem, orgulho, e superação.

Podemos não ter controlo sobre o que nos acontece, e numa primeira fase, podemos até reagir de forma negativa, inadequada e prejudicial, mas com o passar do tempo, temos a possibilidade de analisar os fatos e as emoções envolvidas, atribuindo-lhe um significado de aceitação, para que possa interpretá-los de uma forma a que retire algum tipo de aprendizado que possa ser útil. No entanto, ainda que possa não ver utilidade, pelos menos não permita que a relembrança do sucedido lhe prejudique ainda mais a vida do que o evento em si.

O que pode facilitar o descondicionamento, ou seja a separação do seu estado emocional memorizado e as lembranças dos fatos passados do bom desenrolar da sua vida presente é, dissociar-se das emoções sentidas e dos fatos registados. Por outras palavras, você não é os seus acontecimentos, e apesar de algumas histórias da sua vida terem sido desagradáveis abalando a sua forma de olhar o mundo, você tem sempre a possibilidade de criar uma visão de si mesmo independente daquilo que lhe aconteceu. O que lhe aconteceu pode avaliar-se como perturbador, angustiante, injusto, aterrador, no entanto você pode não percepcionar-se como sendo uma pessoa perturbada, que vive em angústia, injusta e com medo do futuro.

Dica: O que importa é o ponto de vista pessoal que você expressa acerca do que lhe acontece e não propriamente o que lhe acontece.

Só você saberá o caminho que quer percorrer para o resto da sua vida, e o quanto vai interpretar os acontecimentos como incapacitantes, ou não. Você é única pessoa que pode construir uma descrição dos acontecimentos que faça sentido para si, podendo ajudá-lo nas suas decisões, ou não, e o quanto podem influenciar a sua história pessoal a seu favor, ou não.

historias

Use a sua história pessoal como ajuda para a mudança positiva

No artigo, viva no presente não se paralise pelo passado expliquei que nós não somos as nossas emoções, e como podemos usar o passado a nosso favor. No artigo, como libertar-se das angústias do passado, apresentei a ideia de pudermos viajar até ao passado usando a nossa memória dos acontecimentos, e como através da atribuição de um novo significado era possível fazer uma nova interpretação, mais positiva.

Aprofundei o assunto no artigo, como dar um novo significado aos acontecimentos passados através da implementação de nova informação, transportada do momento presente para os fatos passados, complementado com o seguinte vídeo:

Em seguida vou explicar passo a passo o processo que o pode guiar na construção de uma história mais capacitadora:

Como é que você sabe se a história que constrói acerca da experiência é mais certo do que errado? Se a história for mais adequada, funcional e positiva, você vai começar a sentir-se mais livre e pronto para avançar, e a sua compreensão evidencia as suas necessidades e desejos, e faz sentido com as características da vida que você viveu até ao momento, mas igualmente com as que pretende vir a viver.

É importante perceber que a atividade de colocar a experiência em forma de história merece a sua atenção consciente e reforçada. Você não deve simplesmente ignorar as coisas negativas, ou colocar uma visão positiva em cima das coisas que lhe aconteceram. O processo reflexivo que o pode conduzir a uma nova produção da sua história é uma tarefa psicologicamente desafiadora. Você tem que:

Primeiro, considerar os seus pensamentos e sentimentos, mesmo os que você pode estar tentando evitar ou negar. Sentimentos de medo, vergonha, arrependimento, injustiça, nojo, raiva, traição, dúvida, entre outros. Permita que invadam a sua mente, tente verbalizá-los. Enfrente o seu mundo interior de frente, não olhe mais para o lado como se nada tivesse acontecido, evitando não abordar o assunto consigo mesmo.

Segundo, promova o entendimento e significado usando este processo para escolher o papel que melhor sirva os seus objectivos, metas e propósitos da sua vida. A grande questão que importa focalizar-se é: “Quem é você, o que quer pensar, o que quer sentir e como quer agir?” Você pode decidir que precisa exercer ações mais auto-orientadas para os seus objectivos, nesta fase da sua vida.Talvez, você decida que uma grande mudança é errado para você, porque você está vivendo a vida que sente ser a mais autêntica. Mas, se você  sente que ficou preso no passado, ou que transporta um fardo que lhe consome grande parte da sua energia, então ressignifique a sua história.

Separe-se dos fatos e das emoções sentidas, interprete a situação como tendo fugido ao seu controlo, ou tendo sido imposta por condições externas. Se tiver de perdoar alguém faça-o, se tiver de se perdoar a si mesmo, faça-o. Desapegue-se daquilo que o faz sofrer, do que lhe enviesa o pensamento, que serve de justificação para continuar paralisado na sua vida. O que aconteceu não está mais aqui e agora. O que permanece consigo são apenas memórias, eventos mentais que lhe aparecem na mente e lhe condicionam as ações desprendidas.

Em terceiro lugar, pegue nas histórias dentro de você, perceba como o fazem sentir, e perceba que esses sentimentos não descrevem quem você é, ou pretende vir a ser. Essas histórias que estão dentro de você e que o empurram para o fundo, não são você, ganhe  consciência disso. Podem conter algumas das suas frustrações, mágoas e arrependimentos e eventualmente fixaram-se na forma como você pensa.

Desapegue-se disso, focalize-se no que quer sentir, como quer pensar e o que pretende fazer para iniciar um novo capítulo na sua vida. Visualize-se a agir sem interferência do seu passado. Olhe para ele à distância, olhe para ele de forma positiva, como algo que lhe aconteceu, como algo que faz parte da sua história, mas que não o define como a pessoa que é, ou que pretende vir a ser. Olhe de forma positiva, percebendo que apesar de ter vivido maus momentos consegue seguir em frente, desprendido, e ciente que você é muito mais do que aquilo que lhe acontece. E isso, só pode ser positivo. 

Certifique-se que conta a história que lhe serve

Depois de ter revisto e olhado para alguns dos acontecimentos que definem a sua história mais marcante, perceba e reflita se é exatamente assim que você escolhe recordar e resignificar essa parte da sua experiência de vida?

Para refletir: Tenha cuidado, porque a história que você conta (ou constrói) sobre o que aconteceu é realmente o que você está interiorizando. Você está registando este capítulo da sua vida, como você o vê. Tenha a total certeza de que é a história que deseja contar e que é a que lhe dá mais opções para esculpir o próximo capítulo da sua vida.

As histórias mais edificantes e úteis para nós, são as contadas por pessoas que foram resilientes. Ao lidar com os seus problemas de uma forma resistente, você realiza ações físicas e mentais que mudam a sua vida. O processo anterior é um conjunto de passos mentais que permitem expandir a sua compreensão e perspetiva para que possa ver de que maneiras você está preso num passado castrador.

Você começa a analisar os significados que deu para as experiências, permitindo verificar se elas têm potenciado ou limitado os seus objetivos, metas e propósito de vida. Agora, você adquiriu um auto-conhecimento e uma perspetiva que lhe desenvolveu um “olho de falcão”  que lhe expande os horizontes, olhando à sua volta e percebendo que tem asas para voar mais longe. Altos e baixos vão acontecer sempre na sua vida, mas, o que mais importa é a maneira como você lida com eles, e acima de tudo como conta a sua história de superação, coragem e combatividade. E, isso é uma grande experiência para contar (principalmente para si mesmo).

Cure o seu passado

Se você sente que o seu passado está prejudicando a sua vida, se está infligindo sofrimento diário e inibe o seu futuro e projetos de vida, temos à sua disposição uma forma de terapia que tem sido de grande utilidade na superação do Transtorno de Stress Pós-traumático e que é aplicada igualmente a outros traumas ou problemas de grande impacto emocional. Esta terapia inovadora é apelidada de Terapia Perspetiva de Tempo (Inglês: Time Perspective Therapy).

Esta nova abordagem atrativa enraizada na Teoria Temporal desenvolvida pelo Dr. Philip Zimbardo ajuda a quem sofre de Transtorno de Stress Pós-traumático a parar de viver no “passado castrador” e olhar para a frente para um futuro positivo.

Se tem vindo a sofrer com as angústias do seu passado e, apesar dos seus esforços não vê melhorias, pondere adquirir a minha Palestra em Vídeo: Superar o Passado e Promover o Futuro. Você Irá receber ensinamentos de como dar um novo significado aos acontecimentos passados e como gerir as emoções negativas que o atormentam no presente. Serão divulgadas estratégias para eliminar o autofoco, aumentar o autocontrole e restaurar a capacidade para saborear momentos de prazer e satisfação.

Para ficar a conhecer a palestra em vídeo clique na imagem em baixo:

palestra-video-superar-passado

Pode ainda optar por marcar uma Consulta de Psicologia Online comigo, aqui mesmo no site e beneficiar da nova terapia que tem vindo a ajudar milhares de pessoas traumatizadas pelo seu passado.

A sua ajuda profissional está à distância de um Clique =>> QUERO SABER COMO MARCAR A CONSULTA

Abraço,

Miguel Lucas

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Comentários
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Teresa Coutinho

Sinto-me sempre atraída por estes posts, sobretudo quando ajudam a resolver falhas internas. Sempre chego à comclusão que a melhor forma de não me arrepender de alguma coisa, é sem dúvida tomar atenção ao presente do dia a dia e tomar decisões com convicção. Penso também que ter a consciência tranquila é meio passo para me sentir bem comigo mesma.

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Miguel Lucas

Olá Teresa, obrigado pelo comentário.

Sim, a capacidade que temos ou que podemos desenvolver para manter a nossa atenção no presente momento, pode ajudar-nos a destanciarmo-nos do nosso passado (principalmente o passado castrador). A capacidade de percebermos que a vida continua e que podemos construir novos pensamentos e sentimentos, permite-nos sermos livres de grande parte dos condicionalismos que nos provocam dor emocional incapacitante.

Abraço

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Leandro Pereira

Há uma experiência na Física Quântica chamada de “fenda quântica” que demonstra que dependendo do observador os quantuns se comportam ora como onda e ora como matéria.Analogamente ao artigo sobre Curar o passado através da resignificação podemos dizer : ” a maneira como você observa a estrutura da realidade a modifica”. A questão é: encontrar meios positivos e cheios de recursos para nossa visão sobre a realidade, pois todo ponto de vista é a vista de um ponto.

Parabéns Escola Psicologia pelos artigos excelentes!

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Miguel Lucas

Olá Leandro, obrigado pelo comentário.

sim de acordo com a física quântica e de acordo com o principio da incerteza de eisenberg o futuro existe em possibilidade sendo nós que criamos a nossa própria realidade através do ato de materializarmos os nossos pensamentos em realidade. Mas devido à complexidade do assunto, e de fugir à questão simples de como eu abordei o assunto, falar de física iria baralhar tudo 🙂

Mas em breve abordarei esse assunto de uma forma leve.

Abraço

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Bibi

Dr. Miguel, parabéns pelo seu site!! É incrivelmente inteligente, auxiliador e interessante. Essa questão do passado, é tão complicada de entender, e explicar então, nossa. Mas você conseguiu expor de uma maneira tão óbvia, que até é difícil entender como podemos deixar ele nos afetar no presente. Mas ele afeta. Mesmo tendo consciência de que o passado se foi, e sobre vários aspectos os acontecimentos ruins nos ajudaram a amadurecer, a ser mais fortes, a ver a vida sobre uma outra ótica. Tive um passado bem complicado, bem pior que algumas pessoas, bem melhor que outras, em vários aspectos, mas vivo um presente maravilhoso. Mas parece que sempre estou me preparando, corpo e mente, para algo ruim, esperando. Muito estranho e até ridículo, quando racionalizo isso, nesse negativismo, esse medo. Tenho um medo extremo de engravidar, e não consigo explicar e nem entender isso. Me sinto culpada por isso, com tantas mulheres querendo e fazendo tratamentos longos, eu tenho medo de até tentar. Falta de coragem. Certamente. Daí justifico pelo meu passado, tão longe. E estou num momento ideal para ao menos projetar um bebê, meu marido também quer, faz tempo, e eu não consigo tirar essa sensação, que vai ser ruim essa experiência. Já consultei psiquiatras que dizem que eu tenho um entendimento bom sobre as coisas, do que me acontece. Mas como faço pra tirar isso da mente, do meu organismo? Há técnicas para isso? Já tive várias atitudes que corri riscos, que podia dar tudo errado, mas arisquei. E deu certo, na maioria das vezes. De onde vem esse medo? Claro eu que estou criando essa barreira, mas como a destruo? Muito obrigada. Tudo do melhor pra sua vida! Namastê.

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Miguel Lucas

Olá Bibi, obrigado pelo comentário.

Ao ter consciência que os seus medos são injustificados, e que são prejudiciais afastando-a daquilo que quer, deu o primeiro passo para a resolução do seu problema. O passo seguinte é de explicação simples: Focalize a sua atenção naquilo que pretende, quando sentir medo, não siga esse sentimento, ele não representa o que deseja, é baseado em crenças passadas que já não lhe servem. E mais importante que tudo, em consciência é capaz de seguir os pensamentos e comportamentos que quer. Nada a impede de fazer isso, a não ser a ilusão que criou de que não é capaz ou que é o medo. O medo é uma representação da realidade criada por si. Crie a realidade que pretende e depois siga-a.

Sucessos

Abraço

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Simone Vidoti

Olá Dr.Miguel,
Meu nome é Simone, tenho 36 anos,e conheci seus artigos procurando na net. posts que pudessem me ajudar a perder o medo de dirigir, tenho habilitação a 12 anos e só agora consegui superar parte do meu medo, procurei todos os tipos de ajuda possíveis,especializadas ou não e nem mesmo assim consegui, então, resolvi lutar sozinha procurando ferramentas para orientar meus passos diante deste obstáculo,num belo dia encontrei seu site e comecei a ler os artigos que pouco a pouco foi me libertando de sentimentos que nem eu mesma sei explicar,seu site passou a ser minha terapia diária,hoje, um mês depois dessa maravilhosa descoberta, já vou trabalhar dirigindo sozinha e pouco a pouco estou ampliando meus percursos diários,talvez você pense, o que tem a ver os artigos que posto com dirigir?,mas é simples, sempre me perguntei porque vejo tantas pessoas fazerem desta tarefa uma simplicidade enorme e eu vejo como um obstáculo enorme, eu acho que tem a ver com a personalidade construida com o tempo, e que no meu caso foi bastante limitante o que me tornou uma pessoa insegura e que as vezes acho que sou incapaz de fazer algumas coisas, é aí que seus artigos entram, mostrando que todos nós somos iguais e que somos capazes de fazer tudo que acreditamos conseguir,adorei este artigo, porque acho que boa parte das ansiedades que sinto tem a ver com o meu passado,tive uma infância muito difícil e acabei de descobrir que vivo presa nele,vou seguir seus conselhos e quem sabe consigo mudar minha vida, sempre foi minha vontade só não sabia como.
Parabéns pelos artigos,são maravilhosos,tenho toda certeza que está ajudando milhões de pessoas a viverem melhor assim como me ajudou e continua ajudando, pois sempre que me sinto depressiva ou ansiosa com alguma coisa procuro seus artigos para dar uma direção em minha vida,é neles que encontro forças para superar minhas dificuldades.
Parabéns pela pessoa e profissional que é, Deus te abençoe sempre…Sucesso.

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Miguel Lucas

Olá Simone, obrigado pelo comentário

As suas palavras deixam-me muito contente e orgulham-me imenso. Saber que as nossa ideias, sugestões, estratégias ou dicas chegam ao destino com êxito é muito gratificante. Fico igualmente muito satisfeito por você, por procurar ajudar-se a si mesmo e ter conseguido. É isso mesmo, com esforço e dedicação consegue-se melhorar e levar a vida que desejamos.

Força e boa continuação

Abraço

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Ju

Olá Dr. Miguel…
Ha mais ou menos 9 meses venho sofrendo muito. Foi exatamente quando me casei e logo apos a lua de mel começaram os problemas. Comecei a sentir falta de ar que foram intensificando até chegar a um diagnostico de ansiedade (de acordo com os medicos nao chego a ter “sindrome do panico” tive apenas um ataque). Enfim…no inicio eram sintomas fisicos apenas, porem com o tempo veio o pior. Comecei a sentir medos muito intensos. Medo de me descobrir uma pessoa ruim que poderia fazer algo muito ruim a alguem. Tive medo de ferir alguem e alguns outros medos, porem o ultimo deles (parecia que vinham um apos o outro) foi o que permanece ate hoje de forma bem mais branda pois faço tratamento psicologico, porem me incomoda muito. Este seria o medo de abusar de uma criança. Quando eu era criança fui abusada por um meio irmão, não chegou a ser algo muito grave mas é a lembrança que tenho de algo do tipo. Outra situação que me traumatizou muito foi o rompimento de um namoro de 6 anos com o qual perdi minha virgindade quando eu era totalmente contra isso (sou evangelica desde criança). Enfim, eu não sei mais o que fazer. Eu acho esses o pior dos atos da face da Terra. Pra mim é o pior dos crimes e sei que não sou assim. Porem nao consigo me sentir confortavel como antes com uma criança pq começo a pensar coisas horriveis e a sentir um medo terrivel de eu não vir a ser mais eu mesma e fazer algo ruim. Acredito que possa ter a ver com meu passado e sei que o que passei pra voce é bem pouco mas pode me ajudar de alguma forma? Tambem tive e ainda tenho bastante dificuldade em me relacionar sexualmente com meu marido no fundo me parece algo errado. É bem complicado. Já sinto que melhorei muito, muito mesmo, porem parece que nunca mais vou ter paz na minha vida. Aguardo uma resposta! Obrigada.

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Miguel Lucas

Olá Ju, obrigado pelo seu comentário

O seu problema tem algumas semelhanças com as fobias e igualmente com o transtorno obsessivo compulsico, podendo nãos ser nenhum dos dois, mas tendo sim algumas carateristicas.

É importante aprender a gerenciar esses sentimentos incomodativos e irrealistas, para isso tem de aprender algumas técnicas de controlo do pensamento e aumentar o nível de consciência sobre a sua capacidade atencional e de decisão. Isso pode aprender-se com terapia metacognitiva. Caso não consiga ver melhorias com o apoio que etsá a ter, pondere ter uma consulta comigo, tenho um método eficaz para resolver esse tipo de pensamentos problemáticos. Viste-me em: http://www.escolapsicologia.com/sessoes-online/

Abraço

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Ju

Muito Obrigada!!!

Tenho me sentindo muito melhor aplicando tudo o que venho apendendo nos seus artigos. Sinceramente, é o que mais tem me ajudado! Me sinto bem melhor depois que comecei a ter acesso a eles. Porem lhe agradeço muito a atençao e com certeza se por acaso os sintomas virem a persistir, farei o que me orientou!

Abraços.

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Gabriel

Parabéns pelos seus artigos. Não os li em sua totalidade mas li este e achei fantástico assim como indica os comentários anteriores. Todos temos nossas questões e aprender a conviver com elas dá um certo trabalho quando não temos, ainda em grau mínimo, um pouco deste conhecimento. Por esta razão, a de nos proporcionar auto observação de forma tão simplificada, parabenizo-o mais uma vez.

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sonia silva

Ola Dr Lucas! gosto muito doseu trabalho e conselhos.
Pois nesta fase e mais uma vez, estou amarrada ao passado e com medo do futuro.
Desde que começei a abandonar trabalhos e namorados companheiros….sempre a mudar…nunca tenho paz.Parece que estou sempre a criar problemas.Ora descobri tambem que tenho Transtorno de Personalidade Borderline. namorei um ano com um rapaz, apos ter terminado um relacionamento de um ano.meti me noutro. medo de ficar sozinha.e esse medo avassala me.tenho 31 anos e envergonho me de nao ter responsabilidades e nao saber o que quero.nunca estou satisfeita.o meu companheiro recente esta muito triste comigo e magoado.e isso magoa me tambem.mas nao consigo amar.nao consigo.mas ao mesmo tempo nao consigo estar sozinha e tenho uma sensaçao de perda e culpa porque de facto nunca dei de mim.Depois tenho pensamentos autosabotadores.è como se eu quisesse sofrer.nao sei explicar.sao feridas em cima de feridas.nao sei o que faço.tenho medo do dinheiro, de contas…de ser responsavel.bem nao sei qual a sua perpectiva.mas sinto me cada vez pior e dias sguidos sem sair da cama.com remorsos.ja fiz dois abortos, por falta de coragem.e isso tb me gera peso na cosnciencia.estou muito cansada de sofrer.Nao tenho amigos…na verdade fastaram se ou eu fastei os com meus problemas sempre em crescendo.se nao existisse seria inventada.estou sempre ansiosa.ataques de panico.sinto inferior.tenho medo de envelhecer e crescer.parece que estou presa dentro de mim.é uma dor no peito que parece um buraco negro.e ja agora pareço uma velhinha a queixar me da vida….mas de facto olho os mais velhos como os meus pais e admiro os muito por terem chegado ate aqui….e eu com metade da idade estou cansada e oprimida.obrigado pela atençao!

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Miguel Lucas

Olá Sonia, obrigado pelo comentário

De acordo com o seu testemunho, certamente beneficiaria de apoio especializado. Ultrapassar todos os seus problemas e incómodos sozinha é uma tarefa inglória que só a desgasta e provavelmente irá contribuir ainda mais para aumentar os problemas. Precisa de um profissional que a ajude a perceber um conjunto de coisas e igualmente que a ensine a lidar com todos os pensamentos e sentimentos negativos e destrutivos que tem.

Grande parte do que sente, tem legitimidade para sentir, certamente fundamenta-se nos seus acontecimentos de vida, mas é possível melhorar, é possível recuperar desses "traumas" e formas cinzentas de ver o mundo.

Força e convicção.

Abraço

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Sandra Iris Sobrera Abella

Gostei muito deste texto, como de vários outros que eu tenho lido com avidez. Muito obrigada!

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D.S

Caro Miguel.

Identifiquei-me bastante com o que foi dito no seu vídeo.
Tenho mesmo dificuldade em ultrapassar algumas situações e por estupido que seja não há um dia que não me sinta mal por um acontecimento que se passou na minha vida e que até foi a melhor coisa que me aconteceu e que de certo modo fui eu que despoletei mas que me traumatizou de certo modo.
Não sei se é normal aquilo que sinto mas estou interessado a perceber melhor o que se passa comigo.

Cumprimentos

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José de Sousa

Este "site" é um verdadeiro serviço público.

Tenho muito a agradecer ao seu mentor pela sua existência.

Fiz dois anos seguidos de psicanalise e, apesar de todo o meu empenho na terapia e nas sessões, andei sempre em volta de todos os ângulos da "minha razão". E sim, tratava-se de uma "razão" factualmente indesmentível; tanto que muitas dos acontecimentos e atitudes tomadas por terceiros vieram a ter repercussões no presente, muitos deles situações que colidem directamente com o meu bem estar e felicidade. Mas apesar de tentar retirar as melhores "lições de vida" desses acontecimentos, teimava (em função da tal "maldita" razão) em agir e reagir aos acontecementos sempre da mesma maneira.

Cheguei a duvidar de mim, dos factos e até da minha leitura dos comportamentos de quem me rodeava. Numa expressão, eis como eu pensava: "não acredito que seja possível que tudo isto me continue a acontecer, sem que eu perceba o porquê e como resolver (e garanto que falo de verdadeira sobrevivência pessoal e de familiares tão próximos como um filho); e lá resolvia e inventava soluções para resolver os problemas que outros (próximos) ocasionavam e não resolviam sem que a minha intervenção fosse "imprescindível", sempre com enormes danos pessoais, emocionais, e desgastes físicos e materiais.

Tem sido pela consulta desta página que me tem sido possível redimensionar e avaliar de forma diferente, logo sentir, pensar e agir de forma muito diferente e aliviar muito sofrimento e dores morais interiores (culpa presente, perfeccionismo levado ao extremo, rebuscadíssimas culpas passada, etc.)

Encontro-me em "luto" de muitas vivências do passado (finalmente!) e até de uma relação terminada há poucos dias (infelizmente). Trata-se de um processo exigente, mais ainda porque estou a lidar diariamente com alguma das tais repercussões de um passado factual e economicamente muito palpáveis.

Enfim… obrigado pela existência deste magnífica página.

Melhores cumprimentos

José de Sousa

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Miguel Lucas

Olá José,

Fico muito contente que os meus conteúdos tenham contribuído para o seu esclarecimento, e que isso tenha sido importante para conseguir "livrar-se" de algumas angustias do passado.

Fico esperançado que caminhe no futuro sem tantos condicionamentos, e livre para escrever uma nova história para a sua vida.

Força e convicção.

Abraço,

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Taís

Seu texto é muito esclarecedor este e todos os outros que já pude ler aqui é sempre uma terapia pra mim visitar seu blog( deve ser por isso que não saio mais daqui rsrs). Obrigada por compartilhar e muito sucesso na sua carreira.

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Adriano

Primeiramente desejo informar que certamente escrevo de forma um pouco diferente, em razão de estar no Brasil e ser brasileiro. De qualquer forma parabenizo os seus excelentes artigos e palestras, muito bem elaborados e esclarecedores. Sou separado judicialmente de minha primeira esposa, com quem tenho uma filha, que foi diagnosticada com depressão, em razão da separação ocorrida. Na época ela era criança (9 anos de idade) e os acontecimentos ou a sua interpretação deles deixaram ela traumatizada. Então a meu ver o passado é que lhe prejudica atualmente, poios não aceita a separação ocorrida entre os pais. Uma situação bem complicada. Ela já está se tratando com uma psicologa brasileira, mas não está evoluindo. Mandei o link desse seu artigo para ela e ponderei que marcasse uma consulta on line. De qualquer forma, venho publicamente reconhecer a utilidade e excelência do seu portal ou site, cujos temas expostos de forma clara e objetiva, tenho certeza são de imensa utilidade para todos que necessitam de ajuda psicológica ou mesmo estudantes e profissionais que se interessam pelos temas abordados.

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Janaina

Bom dia Doutor,

Eu sou e estou carregando um farto tão grande do passado que ao ler seu texto parece que tive um alivio.
Não sei como colocar em pratica suas orientações, neste momento estou cega de ódio, raiva, uma fúria que prejudica mais a mim do que os outros.
A um ano eu e meu marido nos separamos por diversas brigas que tínhamos, ele com ciume doentio, eu fui cansando , cheguei ao ponto de lhe negar carinho , amor , atenção , eu não suportava mais os questionamentos a loucura de nosso dia-a-dia.
Então nós separamos, esta separação durou exatos 1 mês, não aguentei viver longe dele e pedi voltar, ele disse que sempre me amou e não contrariou , voltamos apaixonados e grudados.
O problema é que neste 1 mês separados, ele se envolveu com uma mulher que trabalhava com ele , ele a dispensou , terminou tudo e disse que estava retornando a vida com a família, mas eu não consegui deixa-la em paz .
Eu a persegui de todas as maneiras possíveis, até que ela mudou de cidade, não satisfeita eu resolvi ataca-la nas redes sociais, até que consegui informações privadas , das quais estão me deixando louca.
Nestas informações há relatos detalhados que quem me traiu foi meu marido, ele estava paquerando ela há uns três meses antes da nossa separação, dai não consigo esquecer as brigas que tínhamos antes da separação, ele cantando ela e me humilhando em casa , me acusando de ter amantes, quando ele estava correndo atrás dela.
Me sinto enganada, inútil, frustrada e burra , muito burra , isso já faz um ano , eu não esqueço , não consigo esquecer , meu progresso no trabalho parou , estou prejudicando minha família, me sinto totalmente incapaz de sair dessa condição.
Meu marido , não sabe o que fazer para me agradar, alias joguei na cara dele tudo o que eu descobri , ele me implorou para esquecer e tocarmos a vida , que se voltou pra foi por amor , vive me agradando e eu ? Eu to nesse buraco chamado passado sem conseguir sair.

Me ajude

janaina

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Roseli

vivo maritalmente com uma pessoa ha 13 anos, ele ja veio de um relacionamento anterior de 7 anos,
ele sempre foi muito complicado de se relacionar, tem que ser tudo de seu jeito, sempre fica relembrando doque perdeu financeiramente com sua ex- esposa, ele é usuário da bebida, sempre que comeca a beber, assim que fica um pouco alterado lá vem ele com o mesmo assunto.
ele não gosta de minha família, durante muitos anos de nossa união nunca vieram nos vizitar, moramos em curitiba e eles no interior de S.Paulo. meu irmão é caminhoneiro, e nestes ultimos dois anos esteve em minha casa por 3 vezes, isso o fez odiar meu irmão, porque ele ´so queria falar comigo, estar comigo já que não nos viam muito, a não ser em algfumas ocasioes na casa de minha mãe. Matal ou feriado, (raramente, por ele não gostar de viajar, eu ia sozinha).
bom, ele ficou sabendo, por um video de Whatsapp que minha mãe não vem aqui em casa porque ele bebe muito, e´verdade, e isso o fez odiar minha mãe tambem, .

As vezes tenho pena dele, ele odeia os irmãos, porque estão sempre querendo mostrar que estão sempre melhor que ele, odiava a mãe por ela não gostar dele, só gostava do pai, ambos falecidos,
Ele é uma pessoa cheia de idéias e planos para mudar de vida, mas muito frustrado por nenhum darem certo.

estamos sempre tentando não brigar, só que no momento que estamos felizes, ele tão amoroso e apaixonado, e eu tambem, se ele beber, ou ficar com raiva de alguem ou alguma coisa, ele começa a chingar e me chingar tambem, dizendo que sou igual a todo mundo, que minha familia é isso ou aquilo, meu irmão é um merda, chinga minha mãe… e tudo isso , me canso e quero me separar dele, fico dias sem falar comele, aí ele vem me agradando ,fico com pena, ele [e muito nervoso, se irrita com facilidade, mas passa um tempo, ele vem com as mesmas historias, e começa tudo de volta, me chinga ,chinga minha familia, e me culpa por estar do lado deles, ele não aceita que oque mais me chateia é sua maldita repetição, vou acabar me separando dele, mas sei que vai sofrer por não conseguir viver só.pois até mesmo seus filhos o abandonaram pelo mesmo motivo.

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Luciana

acessei um site imagino que seu com o domínio escola psicologia, era o mesmo titulo, e tema, muitos anos atrás, e que me ajudou a entender meu passado, agradeço muito. Procuro análise de pensamentos que faz com que comamos de forma errada, e que no fundo é para “mutilarmos” nosso corpo, nossa saúde física. Então fico naquele ciclo vicioso, de comer errado, e me sinto mal, não só emocional mas passar mal mesmo, não sendo compulsão alimentar.

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Miguel Lucas

Olá Luciana, sim esse site era meu, transformei neste aqui.
Deixo um artigo meu que certamente irá ajudar: https://www.miguellucas.com.br/perder-peso-mude-a-forma-como-se-relaciona-com-a-comida/

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